quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Até para o ano.


Filosofias...

1 - O amor eterno chega a durar seis meses...
2 - Não entres no mundo das drogas. Somos muitos e há pouca.
3 - Ter a consciência limpa é sinal de má memória. Toma suplementos.
4 - Vale mais enganar que ser enganado...
5 - Os honestos são simples inadaptados sociais.
6 - O que luta contra a corrente pode morrer electrocutado.
7 - O último a rir não percebeu a anedota.
8 - A escravatura não foi abolida. Passou a oito horas por dia. Ou mais...
9 - Se a montanha vem até ti, foge. Trata-se de um desmoronamento.
10 - Se não atropelares o tipo da frente, serás atropelado pelo tipo de trás.
11 - Não tomes a vida muito a sério, não sairás vivo dela.
12 - A piada não é ganhar mas fazer o outro perder.
13 - Príncipe Encantado só há um e está na cama com a Cinderela.

domingo, 21 de dezembro de 2014

O Nosso Sistema de Ensino

Afinal o nosso sistema de ensino ainda cria jovens inteligentes...
 
 Professor:
O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7  pessoas?
Aluno:
Puré de batata, senhor professor
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professor ao ensinar os verbos:
- Se és tu a cantar, dizes: "eu  canto". Ora bem, se é o teu irmão que canta, como é que dizes?
-  Cala a boca, Alberto
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- "Stora", alguém pode ser castigado  por uma coisa que não fez?
- Não.
- Fixe. É que eu não fiz os  trabalhos de casa.
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- Manuel , diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
- Eu  caminho... tu caminhas... ele caminha...
- Mais depressa!
- Nós  corremos, vós correis, eles correm!

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Professor:
Chovia,  que tempo é?
Aluno:
É tempo muito mau, senhor  professor.

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Professor:
De onde vem a  electricidade?
Aluno:
Do Jardim Zoológico!
Professor:
Do  Jardim Zoológico?
Aluno:
Pois! O meu pai, quando falta a luz em  casa, diz sempre: "Aqueles  camelos...".

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Professor:
Quantos corações temos  nós?
Aluno:
Dois, senhor  professor.
Professor:
Dois!?
Aluno:
Sim, o meu e o  seu!

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Dois alunos chegam tarde à escola e  justificam-se:
- 1º Aluno:
Acordei tarde, senhor professor! Sonhei que fui à Polinésia e demorou muito a viagem.
- 2º Aluno:
E eu fui esperá-lo ao aeroporto!

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Professor:
Pode dizer-me o  nome de cinco coisas que contenham leite?
Aluno:
Sim, senhor  professor:
Um queijo e quatro vacas.

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Um aluno de  Direito a fazer um exame oral:
O que é uma fraude?
Responde o aluno:
É o que o Sr. Professor está a fazer.
O professor muito  indignado:
Ora essa, explique-se...
Diz o aluno:
Segundo o  Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância  do outro para o  prejudicar!

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Professora:  Maria, aponta no mapa onde fica a América do Norte.
Maria: Aqui  está.
Professora: Correcto. Agora turma, quem descobriu a  América?
Turma: A  Maria.
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Professora: João, menciona uma coisa importante que exista hoje e que não havia há 10  anos atrás.
João:   Eu!
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Professora: Francisco, porque é que andas sempre tão sujo?
Francisco: Bem, estou muito mais  perto do chão do que a Sr.ª. Professora.
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Professora: Agora, Simão, diz-me sinceramente, rezas antes de cada
 refeição?
Simão: Não professora, não preciso. A minha mãe é uma boa  cozinheira.
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Professora: Artur, a tua composição "O Meu Cão" é exactamente igual ao do teu irmão. Copiaste-a?
Simão: Não. O cão é que é o mesmo.
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Professora: Bruno, que  nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
Bruno: Professora.
 
 
 
 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A Última reflexão ?

TERÁ SIDO ESTA A ÚLTIMA REFLEXÃO DO Ex 1º Ministro Sócrates?

Sócrates entrou numa igreja e ajoelhou-se frente a Jesus crucificado.
Permaneceu em silêncio durante alguns minutos e depois,
baixinho, começou a falar com Jesus:
 

Sócrates: Jesus, estou totalmente arrependido e gostaria de redimir  os meus pecados.
Jesus: Está bem. Que tens feito?

Sócrates: Depois destes meus anos de governo deixei o povo arruinado e na miséria...
Jesus: Dá graças ao Pai!

Sócrates: Traí o povo que me deu os seus votos!
Jesus: Dá graças ao Pai!

Sócrates: Economizei verbas da Saúde, da Educação, da Segurança, etc. etc., as quais foram encher os bolsos de alguns.
Jesus: Dá graças ao Pai!

Sócrates: Comprei carros topo de gama para a Assembleia, para o governo e para tantos outros.
Jesus: Dá graças ao Pai!


Sócrates: Protegi as roubalheiras do Vara, do Godinho, do Rendeiro, do Jardim, do Oliveira Costa e de tantos outros e pus o João Soares à frente, na lista de Faro, para ver se recuperava o apoio do velho… !.
Jesus: Dá graças ao Pai!

Sócrates: Permiti que alarves como o Mexia, Pedro Soares, Zeinal, Coelho, e mais uma mão cheia deles fossem agraciados com chorudos prémios e com verbas tiradas do bolso do contribuinte.
Jesus: Dá graças ao Pai!


Sócrates: Pus à cabeça dos Ministérios autênticos alarves que só fizeram burrices na Educação, na Economia, no Emprego, no Trabalho,  na Saúde, na Segurança Social, etc..
Jesus: Dá graças ao Pai!


Sócrates: Envolvi-me com o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, com o Procurador Geral da República e outros tantos biltres da sua igualha, para que dessem cobertura às minhas manigâncias.
Jesus: Dá graças ao Pai!


Sócrates: Meti-me naquela alhada dos exames feitos ao Domingo, nas casas lá na Covilhã, no Freeport, na Maddie, nas sucatas, no TGV, na Nova Ponte, no novo Aeroporto e em outras tantas que nem vale a pena enumerar...
Jesus: Dá graças ao Pai!


Sócrates: Fui pedir apoio ao Hugo Chavez, o maior bandido da América Latina e a Kaddafi, outro bandido e criminoso árabe.
Jesus: Dá graças ao Pai!


Sócrates: Mas, Jesus, estou realmente arrependido e a única coisa que Vós tendes para me dizer é: "Dá graças ao Pai”!
Jesus: Sim, agradece ao Pai por eu estar aqui pregado na cruz, porque senão desceria dela para te encher de porrada, seu parolo ignorante, analfabeto, deslumbrado, traidor, ladrão sem vergonha, mentiroso, golpista, corrupto, aproveitador, iniciador de uma era de roubos que até hoje não acabou.... Vai trabalhar, vagabundo!!!!!
Nota: Quem receber esta corrente tem obrigação ética e cívica de a divulgar, exaustivamente!

Talvez assim a mensagem passe!

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Não há crise para quem comenta.

 Eis o que recebi por E-mail.
COMENTADORES  da TV
 
«O império dos comentadores onde quem manda são os políticos» é o título de artigo de hoje no Público, que contém alguns números estonteantes.
Para começar, este: «Se aos quatro canais generalistas se juntarem os canais de informação portugueses no cabo (RTP Informação, SIC Notícias e TVI24), é possível assistir a 69 horas de comentário político por semana. O equivalente a quase três dias completos em frente à televisão.» Que ninguém se queixe de falta de interesse das televisões pela política: mais do que isto só futebol!
 Dos 97 comentadores com presença semanal na televisão, 60 são actuais ou ex-políticos. Sem espanto, em termos de número de comentadores, o primeiro lugar do pódio é ocupado pelo PSD, seguido pelo PS e pelo CDS. E embora o PCP tenha mais deputados na Assembleia da República do que o Bloco, este está quantitativamente melhor representado.
Mas os números de facto impressionantes, se verdadeiros, são alguns (poucos) que são divulgados quanto à maquia que estes senhores levam para casa. E se não me suscita qualquer aplauso o facto de José Sócrates ter querido falar pro bono na RTP, considero um verdadeiro escândalo que Marcelo Rebelo de Sousa ganhe 10.000 euros/mês (mais do que 20 salários mínimos por pouco mais de meia hora por semana a dizer umas lérias), Manuela Ferreira Leite metade disso e que Marques Mendes tenha preferido passar para a SIC por esta estação ter subido a parada da TVI, que só lhe propunha 7.000. Claro que estamos a falar de estações privadas, em guerras de concorrência. Mas algo de muito estranho e esquizofrénico se passa num país quando o valor de mercado destes senhores é deste calibre. Estaremos em crise, mas comentá-la compensa e recompensa, e de que maneira!

 
AINDA HÁ MAIS

 
Os programas desportivos (Trio de Ataque, O Dia Seguinte, Prolongamento, Contragolpe, etc.) têm comentadores que defendem interesses instalados e não fazem análises honestas e isentas.
A maioria dos comentadores estrategicamente colocados são medíocres, intelectualmente desonestos e incompetentes.
Pasme-se! Auferem uma média de 1250 euros por programa de uma hora, ou seja, 5000 euros por mês.

 
REENCAMINHA PARA OS TEUS AMIGOS.
NÃO QUEREMOS COMENTADORES
COM FALTA DE ÉTICA E RESPEITO PELA VERDADE.
PAGAMOS ÀS OPERADORAS (MEO, ZON E CABOVISÃO),
EXIGIMOS PROGRAMAS MAIS CREDÍVEIS.

 
SUGESTÃO
MUDAR DE CANAL
 
QUAL QUÊ !!!!!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Perfeitamente normal.

Isto é tudo gente boa, bem formada, correctos, educados, verdadeiros, etc., etc..




Política
EXCLUSIVO: Marido da Ministra das Finanças ameaça jornalista
12-11-2014
António Albuquerque insultou e ameaçou um jornalista do 'Diário Económico'. A queixa está no DIAP

Por Vítor Matos
“Tu não sabes quem eu sou. Metes a minha mulher ao barulho e podes ter a certeza que vais parar ao hospital.” O SMS foi enviado às 13h08 do dia 23 de Setembro, para o telemóvel de Filipe Alves, jornalista do 'Diário Económico' (DE). O emissor era António Albuquerque, marido da ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, também jornalista e ex-editor executivo daquele jornal. “Acabou, vou apresentar queixa contra ti na PSP”, respondeu Filipe Alves depois de uma troca de mensagens violenta, acrescentando que se lhe acontecesse alguma coisa, ser-lhe-iam pedidas explicações. Dois minutos mais tarde, Albuquerque reforçou o que tinha dito, sempre através de mensagens móveis: “Agora fiquei preocupado… estás avisado se metes a minha mulher ao barulho nesta história… vais parar a um hospital.” Ainda havia de escrever: “Tira a minha mulher da equação ou vou-te aos cornos.” Esta semana, na terça-feira, dia 11, depois de se esgotar um período dado a Albuquerque para pedir desculpa, deu entrada no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), uma queixa por injúrias e ameaças contra o marido da ministra.

António Albuquerque assume à SÁBADO que escreveu os SMS, justificando ter uma questão pessoal com o antigo colega e com o director do jornal, António Costa: “Desculpas nunca pedirei!”, diz. “Não peço desculpa a supostos jornalistas, que não o são, e que se movem para defender interesses económicos”. A SÁBADO pediu uma reacção ao gabinete da ministra, mas não obteve resposta até ao fecho da edição. “O assunto agora está nas mão da Justiça, por isso não vou comentar”, afirmou à SÁBADO Filipe Alves, o jornalista que apresentou a queixa.

“Uns cabrões fdp” 

A troca de mensagens tinha começado no dia anterior, a 22 de Setembro, uma segunda-feira, em que Filipe Alves escreveu um artigo de opinião com o título ‘O que acontece se o Novo Banco for vendido com prejuízo?’ Argumentava que seriam os contribuintes a pagar o resgate do BES, uma possibilidade que a própria ministra viria mais tarde a colocar. António Albuquerque enviou uma primeira mensagem a atacar o autor do artigo, mas Filipe Alves não identificou o número, respondendo com mensagens irónicas e os primeiros insultos. No dia seguinte, ao perceber que aquele era o novo telefone do marido da mulher mais poderosa do País, comunicou-lhe por SMS que daria conhecimento à direcção do jornal. Foi o que originou a escalada de tom.

“Estou cheio de medo. Reafirmo, tu e o teu director são uns cabrões fdp”, respondeu António Albuquerque. “Posso citar em on?”, replicou Filipe Alves, provocando mais insultos de Albuquerque: “Vai para o cara... cabrão” e “já te disse vai para o cara... seu merdas”. O jornalista ainda invocou que sempre deu “a opinião de forma honesta e sem querer prejudicar A, B ou C.” Albuquerque insistiu: “A tua memória é muito fraca… queres que te envie um dossier com as tuas notícias a começar pela Perella. Sim tu tens um dossier”.

“Respeito todos os jornalistas do DE, mas não estes dois”, diz Albuquerque. Vários elementos da redacção do DE, porém, dizem à SÁBADO que, quando estava no jornal, tirava satisfações junto dos colegas em relação às notícias sobre Maria Luís, nem sempre com os melhores modos. Os problemas remontam a 2011. Quando chegou a secretária de Estado do Tesouro, antes de ser ministra, António Albuquerque foi despromovido de editor-executivo – onde tinha acesso a tudo o que o jornal estava a investigar – para editor dos projectos especiais. Mas, segundo Albuquerque, mantinha a obrigação de “transmitir notícias”.

Havia de negociar uma indemnização e sair do jornal para a EDP, em Abril de 2013, de onde viria a despedir-se quando a notícia da sua contratação foi pública. Hoje é correspondente da Soico, o maior grupo de comunicação social moçambicano.
Artigo publicado na edição nº 550, de 13 de Novembro de 2014.

POR ESTA AMOSTRA, PODEMOS AVALIAR O CALIBRE DESTA SEITA QUE POR VONTADE DE ALGUNS NOS DOMINA E INFELIZMENTE, VAI-SE CONSTATANDO SER BEM PIOR DO QUE O REGIME ANTERIOR .



Com aquele abraço de muita amizade

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Os D.D.T. ( Donos Disto Tudo )



" Deviam estar todos presos
Até agora considerava-se que, entre todos os bancos portugueses que tiveram problemas, só o BPN era verdadeiramente um caso de polícia. Mas à medida que se conhecem mais pormenores sobre o que se passou nos últimos meses no BES cada vez temos mais a certeza que estamos perante um segundo caso de polícia. Daí a pergunta: porque é que não estão todos presos?
Se não, vejamos. Depois de ter sido proibido pelo Banco de Portugal de continuar a conceder novos créditos ao Grupo Espírito Santo a partir de Janeiro deste ano, o BES continuou a fazê-lo - e, segundo as indicações, fê-lo no montante de 1,2 mil milhões de euros. E das duas uma: ou fê-lo com conhecimento de toda a administração, que sabia da proibição do Banco de Portugal; ou fê-lo por decisão de apenas duas pessoas - Ricardo Salgado e Amílcar Morais Pires. 
No primeiro caso, todos deviam estar já presos; no segundo, os dois deviam estar detidos. Para além de desobedecerem ao banco central, lesaram gravemente o património do banco, sabendo conscientemente que o estavam a fazer. 
Quanto aos outros membros do conselho de administração, se não foram coniventes, foram pelo menos incompetentes. Tinham responsabilidades em várias áreas de controlo da atividade do banco e ou não deram por nada ou, se deram, não fizeram nada. Por isso, fez muito bem o Banco de Portugal em afastar Joaquim Goes, António Souto e Rui Silveira.
Mas e a Tranquilidade? A Tranquilidade que também continuou a investir em empresas do GES este ano sabendo do estado em que se encontravam? O presidente executivo Pedro Brito e Cunha, que é primo de Ricardo Salgado, tomou essas decisões com base em quê? Na relação familiar, como é óbvio. Devia estar detido igualmente. 
Lesou gravemente e de forma consciente o património da seguradora. E Rui Leão Martinho, o presidente não executivo da Tranquilidade e ex-presidente do Instituto de Seguros de Portugal, não sabia de nada? 
De novo, das duas uma: ou é incompetente ou foi conivente. Em qualquer caso, já se devia ter demitido ou ter sido demitido. Mas a verdade é que o Instituto de Seguros de Portugal parece estar perdido em combate. O presidente José Almaça não tem nada para dizer? Não tem nada para fazer?
Já agora, António Souto, que o BdP suspendeu da administração do BES é membro do conselho de administração da Tranquilidade. Vai continuar neste cargo? E Rui Silveira, igualmente afastado da administração do BES, é do conselho fiscal da Tranquilidade. Também se vai manter na seguradora?
Por tudo isto se vê o polvo em que se tornou o GES, tendo no seu centro o BES. Nem todos têm as mesmas responsabilidades. Mas há vários dos seus dirigentes que já deviam estar detidos e sem direito a caução pelos danos que estão a causar a muitos dos que neles País confiaram e ao próprio País.
Então, a pergunta é:
- Porque é que não estão todos presos?

E a resposta, óbvia, só pode ser:
 - Porque eles são, de facto, os donos disto tudo. Das leis, da Justiça, dos governos, do parlamento. E, por consequência, de todos nós.
Não ouviram, na passada terça-feira, na Assembleia da República, a propósito destruição da PT devido ao caso BES – e às opções dos seus gurus – Pedro Passos Coelho dizer que não é nada com ele? Mesmo que o país perca milhões com isso, nacionalizar está fora de questão? Só se podem nacionalizar os prejuízos, não é verdade?!
 E tu deixas…? "

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Sem " papas " na língua.

BISCATES 

por Carlos de Matos Gomes




Para que servem as primeiras páginas dos jornais e os grandes casos dos noticiários das TV?

Se pensarmos no que as primeiras páginas e as aberturas dos telejornais nos disseram enquanto decorriam as traficâncias que iriam dar origem aos casos do BPN, do BPP, dos submarinos, das PPP, dos SWAPs, da dívida, e agora do Espírito Santo, é fácil concluir que servem para nos tourear.

Desde 2008 que as primeiras páginas dos Correios das Manhas, os telejornais das Moura Guedes, os comentários dos Medinas Carreiras, dos Gomes Ferreiras, dos Camilos Lourenços, dos assessores do Presidente da República, dos assessores e boys dos gabinetes dos ministros, dos jornalistas de investigação, nos andam a falar de tudo e mais alguma coisa, excepto das grandes vigarices, aquelas que, de facto, colocam em causa o governo das nossas vidas, da nossa sociedade, os nossos empregos, os nossos salários, as nossas pensões, o futuro dos nossos filhos, dos nossos netos. Que me lembre falaram do caso Freeport, do caso do exame de inglês de Sócrates, da casa da mãe do Sócrates, do tio do Sócrates, do primo do Sócrates que foi treinar artes marciais para a China, enfim que o Sócrates se estava a abotoar com umas massas que davam para passar um ano em Paris, mas nem uma página sobre os Espirito Santo! É claro que é importante saber se um primeiro ministro é merecedor de confiança, mas também é, julgo, importante saber se os Donos Disto Tudo o são. E, quanto a estes, nem uma palavra. O máximo que sei é que alguns passam férias na Comporta a brincar aos pobrezinhos. Eu, que sei tudo do Freeport, não sei nada da Rioforte! E esta minha informação, num caso, e falta dela, noutro, não pode ser fruto do acaso. Os directores de informação são responsáveis pela decisão de saber uma e desconhecer outra.

Os jornais, os jornalistas, andaram a tourear o público que compra jornais e que vê telejornais.
Em vez de directores de informação e jornalistas, temos novilheiros, bandarilheiros, apoderados, moços de estoques, em vez de notícias temos chicuelinas.
Não tenho nenhuma confiança no espírito de auto critica dos jornalistas que dirigem e condicionam o meu acesso à informação: todos eles aparecerão com uma cara à José Alberto de Carvalho, à Rodrigues dos Santos, à Guedes de Carvalho, à Judite de Sousa (entre tantos outros) a dar as mesmas notícias sobre os gravíssimos casos da sucata, dos apelos ao consenso do venerando chefe de Estado, do desempenho das exportações, dos engarrafamentos do IC 19, das notas a matemática, do roubo das máquinas multibanco, da vinda de um rebenta canelas uzebeque para o ataque do Paiolense de Cima, dos enjoos de uma apresentadeira de TV, das tiradas filosóficas da Teresa Guilherme. Todos continuarão a acenar-me com um pano diante dos olhos para eu não ver o que se passa onde se decide tudo o que me diz respeito.

Tenho a máxima confiança no profissionalismo dos directores de informação, que eles continuarão a fazer o que melhor sabem: tourear-nos. Abanar-nos diante dos olhos uma falsa ameaça para nos fazerem investir contra ela enquanto alguém nos espeta umas farpas no cachaço e os empresários arrecadam o dinheiro do respeitável público.

Não temos comunicação social: temos quadrilhas de toureiros, uns a pé, outros a cavalo.
Uma primeira página de um jornal é, hoje em dia e após o silêncio sobre os Espirito Santo, um passe de peito.
Uma segunda página será uma sorte de bandarilhas.
Um editor é um embolador, um tipo que enfia umas peúgas de couro nos cornos do touro para a marrada não doer.
Um director de informação é um “inteligente” que dirige uma corrida.

Quando uma estação de televisão convida um Camilo Lourenço, um Proença de Carvalho, um Gomes Ferreira, um João Duque, um Judice, um Marcelo, um Miguel Sousa Tavares, um Angelo Correia, devia anunciá-los como um grupo de forcados: Os Amadores do Espirito Santo, por exemplo. Eles pegam-nos sempre e imobilizam-nos. Caem-nos literalmente em cima.

As primeiras páginas do Correio da Manhã podiam começar por uma introdução diária: Para não falarmos de toiros mansos, os nossos queridos espectadores, nem de toureios manhosos, os nossos queridos comentadores, temos as habituais notícias de José Sócrates, do memorando da troika, da imperiosa necessidade de pagar as nossas dividas.

Todos os programas de comentário político nas TV deviam começar com a música de um passo doble. Ou com a premonitória “Tourada” do Ary dos Santos, cantada pelo Fernando Tordo.

O silêncio que os “negócios “ da família "Dona Disto Tudo" mereceu da comunicação social, tão exigente noutros casos, é um atestado de cumplicidade: uns, os jornalistas venderam-se, outros queriam ser como os Espirito Santo. Em qualquer caso, as redacções dos jornais e das TV estão cheias de Espiritos Santos. Em termos tauromáticos, na melhor das hipóteses não temos jornalistas, mas moços de estoques. Na pior, temos as redacções cheias de vacas a que se chamam na gíria as “chocas”.

O que o silêncio cúmplice, deliberadamente cúmplice, feito sobre o caso Espirito Santo, o que a técnica do desvio de atenções, já usada por Goebels, o ministro da propaganda de Hitler, revelam é que temos uma comunicação social avacalhada, que não merece nenhuma confiança.

Quando um jornal, uma TV deu uma notícia na primeira página sobre Sócrates( e falo dele porque a comunicação social montou sobre ele um operação de barragem pelo fogo, que na altura justificou com o direito a sabermos o que se passava com quem nos governava e se esqueceu de nos informar sobre quem se governava) ficamos agora a saber que esteve a fazer como o toureiro, a abanar-nos um trapo diante dos olhos para nos enganar com ele e a esconder as suas verdadeiras intenções: dar-nos uma estocada fatal!

Porque será que comentadores e seus patrões, tão lestos a opinar sobre pensões de reforma, TSU, competitividade, despedimentos, aumentos de impostos, gente tão distinta como Miguel Júdice, Proença de Carvalho, Angelo Correia, Soares dos Santos, Ulrich, Maria João Avilez e esposo Vanzeller, não aparecem agora a dar a cara pelos amigos Espirito Santo?

Porque será que os jornais e as televisões não os chamam, agora que acabou o campeonato da bola?

Um grande Olé aos que estão agachados nas trincheiras, atrás dos burladeros!

Carlos de Matos Gomes
 
 

Nascido em 24/07/1946, em V. N. da Barquinha. Coronel do Exército (reforma). Cumpriu três comissões na guerra colonial em Angola, Moçambique e Guiné, nas tropas especiais «comandos».






 
Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer.

Molière.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Provérbios portugueses de hoje em dia.

Novos ditos populares
             
  1 - O cigarro adverte:
 _ ” o governo faz mal à saúde !”

  2 - Não roube,
  _ “ o governo detesta concorrência.”

  3 - Errar é humano.
  _ “ Culpar outra pessoa é política.”

  4 - Autarcas portugueses.
  _ ” São os mais católicos do mundo. Não assinam nada sem levar um terço.

  5 - Se bem que…
  _ ”  o salário mínimo deveria chamar-se gorjeta máxima”.

  6 - Feliz foi Ali-Babá que:
  _ ” não viveu em Portugal e só conheceu 40 ladrões!!!...”

  7 - Não deixe de assistir
  _ ” ao horário político na TV:
  _ Talvez seja a única oportunidade de ver políticos portugueses em “ cadeia nacional ”.

  8 – O maior castigo.
  _ ” para quem não se interessa por política é que será governado pelos que se interessam.

  9 - Os políticos.
  _ ” são como as fraldas... 
  _ Devem ser trocados com frequência, e sempre pelo mesmo motivo... Eça de Queirós.

  10 - Os líderes.
  _ ” das últimas três décadas ou sucedem a si próprios ou então criam clones dos seus tiques."

  11 - Os partidos.
  _ ” tomaram conta do Estado e puseram o Estado ao seu serviço.”

  12 - A frase do dia é de Alberto João Jardim:
  _ O que penso sobre o aborto ?!...
  _ Considero-o um péssimo Primeiro-ministro e está a governar muito mal o País.

  13 - Notícia de última hora !
  _ “ Fiscais da ASAE, brigada de inspecção da higiene alimentar, acabam de encerrar a Assembleia da República.“
   Motivo: Comiam todos no mesmo tacho !

  14 – Bom para Portugal !
  _ ” Sou totalmente a favor do casamento gay entre os políticos.
  _ Tudo que possa contribuir para que eles não se reproduzam é bom para o país..."

  15 - Candidatos:
  _ ” Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam
 recompensas;
   _ hoje em dia, pedem votos ”.

  16 - País desenvolvido:
  _ ” não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos usam transporte público ”.
 
17 - Austeridade é quando
  _ ” o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas ".

 

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O bom alentejano.


“ALENTEJANÊS”
Todo o bom alentejano “abala”, para um sítio qualquer, que normalmente é já ali. O ser já ali é uma forma de dizer que não é muito longe, mas claro que qualquer aldeia perto aqui no Alentejo está no mínimo a cerca de 30km. Só um alentejano sabe ser alentejano!
Um alentejano “amanha” as suas coisas, não as arranja, um alentejano tem “cargas de fezes”, não tem problemas, um alentejano vai “à do ou à da…” não vai a casa de…, um alentejano “inteira-se das coisas” não fica a saber… No Alentejo não há aldrabões há “pantomineiros” e aqui também não se brinca, “manga-se”.
No Alentejo não se deita nada fora, “aventa-se” qualquer coisa e come-se “ervilhanas” ou “alcagoitas” (amendoins) e “malacuecos” (farturas). Os alentejanos não espreitam nada nem ninguém, apenas se “assomam”… E quando se “assomam” muitas vezes podem mesmo ter dores nos “artelhos” (tornozelos)!
Muitas vezes viaja-se de “furgonete” (carrinha de caixa aberta), algo que pode deixar as pessoas “alvoreadas” (desassossegadas). Quando algo não corre bem, é uma “moideira” (chatice) e ficamos “derramados” (aborrecidos) com a situação, levando muitas a vezes a que as pessoas acabem por “guerrear” (discutir) umas com as outras e a fazerem grandes “escabeches” (alaridos).
“Ainda-bem-não” (regulamente) as pessoas tem que puxar pela “mona” (cabeça) para se desenrascarem quando muitas vezes a solução dos seus problemas está mesmo “escarrapachada” (bem visível) à sua frente.

Não estou “repesa” (arrependida) de ter escrito esta pequena crónica, com vista a lembrar detalhes do património oral que nos é tão próximo e muitas vezes de “bradar aos céus”. “Dei fé” (pesquisei) a algumas expressões e tentei não vos criar, a vós leitores, uma grande “moenga”, apenas quero que guardem algumas destas expressões na vossa “alembradura” (lembrança)!

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Vai à MERDA, João !

 A seguir convido-vos a ler ( ou reler ) a carta aberta do Dr: Carlos Paz a um outro.
 
 
Carlos Paz:
•Engenheiro Mecânico;
•23 anos como Consultor (Accenture);
•27 anos como Docente Universitário:
•ISEL
•Universidade do Minho
•ISEGI / UNL
•ISG
 
 


      • Resultado de imagem para joão césar das neves
  1. João Luís César das Neves
  2. João Luís Alves César das Neves é um economista, catedrático e professor universitário português. É casado e pai de quatro filhos. Wikipédia
Meu caro João.
Ouvi-te brevemente nos noticiários da TSF no fim-de-semana e não acreditei no que estava a ouvir.
Confesso que pensei que fossem “excertos”, fora de contexto, de alguém a tentar destruir o (pouco) prestígio de Economista (que ainda te resta).
Mas depois tive a enorme surpresa: fui ler, no Diário de Notícias a tua entrevista (ou deverei dizer: o arrazoado de DISPARATES que resolveste vomitar para os microfones de quem teve a suprema paciência de te ouvir). E, afinal, disseste mesmo aquilo que disseste, CONVICTO e em contexto.
Tu não fazes a menor ideia do que é a vida fora da redoma protegida em que vives:
- Não sabes o que é ser pobre;
- Não sabes o que é ter fome;
- Não sabes o que é ter a certeza de não ter um futuro.
Pior que isso, João, não sabes, NEM QUERES SABER!
Limitas-te a vomitar ódio sobre TODOS aqueles que não pertencem ao teu meio. Sobes aquele teu tom de voz nasalado (aqui para nós que ninguém nos ouve: um bocado amaricado) para despejares a tua IGNORÂNCIA arvorada em  ciência.
Que de Economia NADA sabes, isso já tinha sido provado ao longo dos MUITOS anos em que foste assessor do teu amigo Aníbal e o ajudaste a tomar as BRILHANTES decisões de DESTRUÍR o Aparelho Produtivo Nacional (Indústria, Agricultura e Pescas).
És tu (com ele) um dos PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS de sermos um País SEM FUTURO.
De Economia NADA sabes e, pelos vistos, da VIDA REAL, sabes ainda MENOS!
João, disseste coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “A MAIOR PARTE dos Pensionistas estão a fingir que são Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mais de 85% das Pensões pagas em Portugal são INFERIORES a 500 Euros por mês (bem sei que algumas delas são cumulativas – pessoas que recebem mais que uma “pensão” - , mas também sei que, mesmo assim, 65% dos Pensionistas recebe MENOS de 500 Euros por mês).
Pior, João, TU TAMBÉM sabes. E, mesmo assim, tens a LATA de dizer que a MAIORIA está a FINGIR que é Pobre?
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste mais coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Subir o salário mínimo é ESTRAGAR a vida aos Pobres!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Na tua opinião, “obrigar os empregadores a pagar um salário maior” (as palavras são exactamente as tuas) estraga a vida aos desempregados não qualificados. O teu raciocínio: se o empregador tiver de pagar 500 euros por mês em vez de 485, prefere contratar um Licenciado (quiçá um Mestre ou um Doutor) do que um iletrado. Isto é um ABSURDO tão grande que nem é possível comentar!
Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste outras coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Ainda não se pediram sacrifícios aos Portugueses!”
Estarás tu bom da cabeça, João?
Ainda não se pediram sacrifícios?!?
Em que País vives tu, João?
Um milhão de desempregados;
Mais de 10 mil a partirem TODOS os meses para o Estrangeiro;
Empresas a falirem TODOS os dias;
Casas entregues aos Bancos TODOS os dias;
Famílias a racionarem a comida, os cuidados de saúde, as despesas escolares e, mesmo assim, a ACUMULAREM dívidas a TODA a espécie de Fornecedores.
Em que País vives tu, João?
Estarás tu bom da cabeça, João?
Mas, João, a meio da famosa entrevista, deixaste cair a máscara: “Vamos ter de REDUZIR Salários!”
Pronto! Assim dá para perceber. Foi só para isso que lá foste despejar os DISPARATES todos que despejaste.
Tinhas de TRANSMITIR O RECADO daqueles que TE PAGAM: “há que reduzir os salários!”.
Afinal estás bom da cabeça, João.
Disseste TUDO aquilo perfeitamente pensado. Cumpriste aquilo para que te pagam os teus amigos da Opus Dei (a que pertences), dos Bancos (que assessoras), das Grandes Corporações (que te pagam Consultorias).
Foste lá para transmitir o recado: “há que reduzir salários!”.
Assim já se percebe a figura de mentecapto a que te prestaste.
E, assim, já mereces uma resposta:
 
- Vai à MERDA, João!
 
 
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