quinta-feira, 25 de abril de 2013

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O PROTOCOLO BUDAPESTE


Um jornalista e escritor de origem britânica, a viver na Hungria, escreveu um livro intitulado "O Protocolo Budapeste".



No livro, Adam Lebor ficciona sobre um suposto directório de firmas alemãs, que teria como missão restabelecer o domínio da Alemanha, não pela força das armas, mas da economia.


Um dos passos fulcrais seria a criação de uma moeda única que obrigasse os países a submeterem-se a uma ditadura orçamental imposta por Berlim. o outro, descapitalizar os estados periféricos, provocar o seu endividamento, atacando-os, depois, pela asfixia dos juros da dívida, de forma a passar a controlar, por preços de saldo, empresas estatais estratégicas, através de privatizações forçadas. Para isso, o directório faria eleger governos dóceis em toda a Europa, munindo-se de políticos-fantoche em cargos decisivos em Bruxelas - presidência da Comissão e, finalmente, presidência da U.E.

ADAM LEBOR NÃO É PORTUGUÊS - nem a narração da sua trama se desenvolve cá. Mas os pontos de contacto com a realidade, tão eloquentemente avivada pelas declarações de Merkel, são irresistíveis. Aliás, «não é muito inteligente imaginar que numa casa tão apinhada como a Europa, uma comunidade de povos seja capaz de manter diferentes sistemas legais e diferentes conceitos legais durante muito tempo.» 

Quem disse isto foi Adolf Hitler. A pax germânica seria o destino de «um continente em paz, livre das suas barreiras e obstáculos, onde a história e a geografia se encontram, finalmente, reconciliadas» - palavras de Giscard d'Estaing, redactor do projecto de Constituição Europeia. É um facto que a Europa aparenta estar em paz. 
Mas uma certa guerra pode ter já recomeçado.Sexto Sentido
in Filipe Luís
VISÃO nº970 de 6 a 12 de Outubro de 2011

quinta-feira, 18 de abril de 2013

CONCORDO !



Ruy Barbosa de Oliveira1 nota 1 (Salvador, 5 de novembro de 1849Petrópolis, 1 de março de 1923) foi um jurista, político, diplomata, escritor, filólogo, tradutor e orador brasileiro.
Um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo, foi um dos organizadores da República e coautor da constituição da Primeira República juntamente com Prudente de Morais. Ruy Barbosa atuou na defesa do federalismo, do abolicionismo e na promoção dos direitos e garantias individuais. Primeiro Ministro da Fazenda do novo regime, sua breve e discutida gestão foi marcada pela crise do encilhamento sob a proposição de reformas modernizadoras da economia. Destacou-se, também, como jornalista e advogado.
Foi deputado, senador, ministro. Em duas ocasiões, foi candidato à Presidência da República. Empreendeu a Campanha Civilista contra o candidato militar Hermes da Fonseca. Notável orador e estudioso da língua portuguesa, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, sendo presidente entre 1908 e 1919.
Como delegado do Brasil na II Conferência da Paz, em Haia (1907), notabilizou-se pela defesa do princípio da igualdade dos estados. Sua atuação nessa conferência lhe rendeu o apelido de "O Águia de Haia". Teve papel decisivo na entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial. Já no final de sua vida, foi indicado para ser juiz da Corte Internacional de Haia, um cargo de enorme prestígio, que recusou.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

ANTES E DEPOIS.

Politico, Antes e Depois da Posse!


ANTES DA POSSE

O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar os nossos ideais
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa ação.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
as nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.




DEPOIS DA POSSE
Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA, linha a linha


Somos a nova política. Compreendam que exerceremos o poder até que os recursos económicos do país se esgotem. Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que as nossas crianças morram de fome. Não permitiremos de nenhum modo que se termine com os marajás e as negociatas. Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que se possa governar com as manchas da velha política. Apesar disso há idiotas que imaginam que a justiça social será o alvo da nossa acção. Asseguramos sem dúvida que as máfias continuarão no governo, como sempre. Mostraremos que é uma grande estupidez crer que para alcançar os nossos ideais a honestidade e a transparência são fundamentais. Porque, se há algo certo para nós, é que não lutaremos contra a corrupção. Só os tolos podem crer que o nosso partido cumpre o que promete.

domingo, 7 de abril de 2013

Tribunal Constitucional.

 Diz-nos Pacheco Pereira no seu blogue Abrupto.

O tom revanchista que o governo e os seus defensores assumem depois da decisão do Tribunal Constitucional , - do género "ai não quiseram isto, pois vão levar com muito mais", - mostra o carácter punitivo que está presente na política da coligação desde o início. A cada revés, e todas as semanas há um grave revés, vêm novas ameaças e castigos, em vez de admissão de erros e inversão de caminhos. Como este tom punitivo é dos que melhor "comunica" com toda a gente, mesmo sem precisar de agências nem assessores, o governo está mais uma vez a semear ventos e a colher tempestades