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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O Freirático

Quem não conhece a expressão “nem sempre galinha nem sempre rainha”? O que muitos não saberão é que a origem dessa expressão é atribuída ao rei D. João V, conhecido nos manuais da história pelo “Magnânimo” mas também conhecido pelo “Freirático” por causa da sua apetência sexual por freiras.
Ficou célebre o seu tórrido romance com a Madre Paula, do mosteiro de S. Dinis em Odivelas, com quem teve vários filhos, os quais educou esmeradamente, ficando conhecidos pelos Meninos de Palhavã, porque residiam em Palhavã, no Palácio onde actualmente funciona a embaixada de Espanha em Lisboa.


A rainha era austríaca e muito feia, ao contrário do rei que era bem apessoado, talvez por isso o rei procurava outras companhias mais agradáveis. A rainha sentindo-se rejeitada ter-se-à queixado ao padre seu confessor.
Um dia o padre chamou o rei à razão, então o rei ordenou ao cozinheiro que a partir desse dia, o padre passaria a comer todos os dias galinha. Nos primeiros dias o padre até ficou satisfeito e deliciado com o menu. Mas passado três meses o homem andava agoniado e magro que nem um caniço, indo-se queixar ao rei, de que o cozinheiro só lhe dava galinha.
Foi quando o rei com ar de malícia lhe disse.
- Pois é senhor padre! Nem sempre galinha, nem sempre rainha!


A educação faz com que as pessoas sejam fáceis de guiar, mas difíceis de arrastar; fáceis de governar, mas impossíveis de escravizar.(Henry Peter)

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Regime de duodécimos. É bom saber que... ?

 Talvez interesse saber o seguinte;


Regime de duodécimos é estendido a 2014 mas há leituras diferentes sobre os procedimentos a adoptar.
Em 2014, tal como aconteceu este ano, os trabalhadores do sector privado vão poder receber metade dos subsídios de férias e de Natal em duodécimos, em alternativa ao pagamento integral nas datas habituais. Porém, esta medida depende da entrada em vigor do Orçamento do Estado (OE) para 2014, que ainda tem de passar pelas mãos do Presidente da República. O OE prorroga a lei dos duodécimos criada em 2013, mas há leituras diferentes sobre os procedimentos a ter em conta. Os especialistas apontam críticas à redacção e dizem que a lei devia ser mais clara.
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duodécimos para atenuar impacto da carga fiscal

A ideia de pagar, em 2013, metade dos subsídios em duodécimos no sector privado surgiu como forma de mitigar o impacto do aumento de impostos. O regime começou por ser pensado como obrigatório mas acabou por ser opcional.
2
Regime aplicável em 2013

A lei que vigora em 2013 prevê que, no caso de contratos permanentes do sector privado, metade dos subsídios seja paga em duodécimos, sendo a restante metade paga nos períodos previstos legalmente, ou seja, até 15 de Dezembro (no caso do subsídio de Natal) ou antes das férias (no caso do subsídio de férias). Em alternativa, os trabalhadores puderam optar por receber os subsídios por inteiro nos prazos habituais: tiveram então cinco dias para se opor, junto da empresa, ao regime dos duodécimos.
3
Regime é estendido a 2014

De acordo com o OE/14, a lei em vigor este ano será estendida até 31 Dezembro de 2014. Uma redacção que gera algumas divergências de interpretação.

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Vários Especialistas dizem que só é preciso avisar a empresa para rejeitar duodécimos

A maior parte dos especialistas contactados refere que, independentemente do regime escolhido em 2013, quem quiser receber os subsídios por inteiro nas datas habituais em 2014 terá de manifestar essa vontade à sua entidade patronal; já quem quiser receber em duodécimos não precisa de avisar a empresa. Estes especialistas entendem que o aviso terá de ser feito no prazo de cinco dias a contar da entrada em vigor do OE. Assumindo que este diploma entra em vigor no dia 1 de Janeiro (o que dependerá de Belém), os trabalhadores terão entre 2 e 6 de Janeiro para dar essa indicação à entidade patronal. No entanto, vários advogados também referem que os trabalhadores podem comunicar já a sua decisão à empresa.
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interpretações divergem

Este entendimento quanto aos procedimentos a adoptar não é consensual. Existe outra leitura, que defende que a empresa deve aplicar, em 2014, o regime já escolhido pelo trabalhador em 2013 (seja duodécimos, seja pagamento integral), a não ser que o funcionário indique que mudou de ideias. Só se o trabalhador quiser mudar de regime é que tem de avisar a empresa e, aqui, deverá fazê-lo antes do processamento do salário de Janeiro, diz Leote Nobre.
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Aviso pode ser através de qualquer meio escrito

A empresa pode ser avisada através de qualquer meio escrito, nomeadamente e-mail, refere o advogado André Pestana Nascimento.
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lei garante que salário não pode descer

É a própria lei de 2013 que o garante: o regime de duodécimos não pode resultar na diminuição da remuneração ou dos subsídios. Os duodécimos são objecto de retenção autónoma.
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Quem fica de fora

Aos trabalhadores que beneficiem de regimes de pagamento antecipado dos subsídios, como os bancários, a lei não se aplica.
Os contratos a prazo e temporários só recebem os subsídios de forma fraccionada se existir um acordo escrito entre as partes. Já no caso de funcionários públicos e pensionistas, existe um regime específico: o subsídio de Natal é obrigatoriamente diluído ao longo dos 12 meses.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Mau tempo !?

Espectaculares nuvens aqui bem perto de casa num dos primeiros e raros dias de chuva deste Outono.

domingo, 17 de novembro de 2013

Fascismo nunca mais !

1 - A Presidente da AR ofereceu 2 gabinetes, 1 BMW, 1 secretária e 1 motorista  ao ex presidente da Assembleia da República
2 - A presidente da AR contratou o seu amigo e taxista de longa data para seu motorista particular pelo luxuoso salário de 1580 euros mensais, com tantos motoristas já contratados. (publicado na revista "Sábado")
3 - A AR gasta em flores uma média de 60 euros por dia.
4 - O orçamento da AR inclui os subsídios que são oferecidos aos políticos para manipular o povo durante as campanhas e para sustentar os senhores militantes que não fazem nenhum. Para esse efeito o estado disponibiliza 83 milhões. ( lei aprovada por Cavaco Silva e considerada por alguns um atentado à democracia) 
5 - Só em automóveis de luxo o parlamento gasta 1 milhão de euros.
 
Luxos e devaneios dos deputados que sonham ser imperadores,bem comidos e bem bebidos. 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

António Gedeão

 Como sempre se faz quando se despreza. Ruas inauguradas algumas vezes com pompa e circunstância e depois... esquecimento.


António Gedeão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Rómulo Vasco da Gama de Carvalho (Lisboa, 24 de Novembro de 1906 - Lisboa, 19 de Fevereiro de 1997), português, foi um químico, professor de Físico-Química do ensino secundário no Liceu Pedro Nunes e Liceu Camões, pedagogo, investigador de História da ciência em Portugal, divulgador da ciência, e poeta sob o pseudónimo de António Gedeão. Pedra Filosofal e Lágrima de Preta são dois dos seus mais célebres poemas.
Académico efectivo da Academia das Ciências de Lisboa e Director do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa.

A data do seu nascimento foi adoptada em Portugal, em 1996, como Dia Nacional da Cultura Científica.1
Teve dois filhos, Frederico de Carvalho, também formado em Ciências, e Cristina Carvalho, escritora (esta última do seu segundo matrimónio, com a escritora Natália Nunes).
Jaz no Jazigo dos Escritores Portugueses, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, junto com vultos notáveis das letras portuguesas como José Cardoso Pires ou Fernando

Rua António Gedeão


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Matemática bem amada.

 
Tenho que dar os parabéns ao estagiário que elaborou essa pesquisa, pois o resultado que ele conseguiu obter é a mais pura realidade..

Preste atenção...
Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para pedir a 5 motoristas  e receber pelo menos de dois deles € 0,20 e faturar em media pelo menos € 0,40 o que numa hora dará: 60 x 0,40 =  €24,00.
Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá  faturado: 25 x 8 x € 24,00 = € 4.800,00.
Será que isso é uma conta maluca?
Bom, 24 euros por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 20 cêntimos e sim 30, 50 e às  vezes até 1 Euro.
Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: € 12,00 por hora terá € 2.400,00 no final do mês.
Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de  €1,00 (o que não é raro), ele pode até descansar tranqüilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe para lhe censurar por causa disto.
Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real.
De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos numa conceituada padaria. Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia. Imaginem o que ela respondeu?

É isso mesmo, de 120 a 150 euros em média o que dá (25 dias por mês) x 120 = 3.000  e ela disse que  não mendiga 8 horas por dia.

Moral da História :
É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos PROFESSOR), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo...
Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor.
Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego.
 
E lembre-se :
Mendigo não paga 1/3 do que ganha pra sustentar um bando de ladrões.
Viva a Matemática.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Zangam-se as comadres ...



Ex..º Sr. General Chefe do Gabinete de S. Ex.ª o Ministro da Defesa Nacional, Caro camarada:

Apresento a V. Ex.ª os meus cumprimentos.
Tomo a liberdade de me dirigir a V. Ex.ª para lhe solicitar que transmita a S. Ex.ª o Sr. Ministro a minha indignação relativamente à forma pouco respeitosa e mesmo insultuosa como se referiu às Forças Armadas, aos militares e às suas Associações representativas, no passado dia 1 de Fevereiro. De todos os governantes, o Ministro da tutela era o último que deveria proferir palavras dessa estirpe.
Sou Tenente-General Piloto-Aviador na situação de Reforma, cumpri 41 anos de serviço efectivo e possuo três medalhas de Serviços Distintos (uma delas com palma), duas medalhas de Mérito Militar (1.ª e 2.ª classe) e a medalha de ouro de Comportamento Exemplar. Servi o meu País o melhor que pude e soube, com lealdade e com vocação, sentimentos que S. Ex.ª não hesita em por levianamente em causa. Presentemente, faço parte com muito orgulho, do Conselho Deontológico da Associação de Oficiais das Forças Armadas.
Diz o Sr. Ministro que “a solução está em todos nós. Em cada um de nós”. Não é verdade! A solução está única e exclusivamente na substituição da classe política incompetente que nos tem governado (?) nos últimos 25 anos, e que nos tem levado, de vitória em vitória, até à derrota final! Os comuns cidadãos deste País, nomeadamente os militares, não têm qualquer responsabilidade neste descalabro. Como disse o Sr. Coronel Vasco Lourenço no seu livro, “os militares de Abril fizeram uma coisa muito bonita, mas os políticos encarregaram-se de a estragar…”
Diz também S. Ex.ª que as Forças Armadas estão a ser repensadas e reorganizadas. Ora, se existe algo que num País não pode ser repensado nem modificado quando dá jeito ou à mercê de conjunturas desfavoráveis, são as Forças Armadas, porque serão elas, as mesmas que a classe política vem sistematicamente vilipendiando e ultrajando, a única e última Instituição que defenderá o Estado da desintegração.
Fala o Sr. Ministro de algum descontentamento protagonizado por parte de alguns movimentos associativos. Se S. Ex.ª está convencido que o descontentamento de que fala se limita a “alguns movimentos associativos”, está a cometer um erro de análise muito sério e perigoso, e demonstra o desconhecimento completo do sentir dos homens e mulheres de que é o responsável político. Este descontentamento, que é geral, não tenha dúvida, tem vindo a ser gerado pela incompetência, sobranceria, despudor e, até, ilegalidade com que sucessivos governos têm vindo a tratar as Forças Armadas. É a reacção mais que natural de décadas de desconsiderações e de desprezo por quem (é importante relembrar isto) vos deu de mão beijada a possibilidade de governar este País democraticamente!
As Forças Armadas não querem fazer política! Não queiram os políticos, principalmente os mais responsáveis, “ensinar” aos militares o que é vocação, lealdade, verticalidade e sentido do dever. Mesmo que queiram, não podem fazê-lo, porque não possuem, nem a estatura nem o exemplo necessários para tal.
Quem tem vindo a tentar sistematicamente destruir a vocação e os pilares das Forças Armadas, como o Regulamento de Disciplina Militar, destroçado e adulterado pelo governo anterior? Quem elaborou as leis do Associativismo Militar, para depois não hesitar em ir contra o que lá se estabelece? Quem tem vindo a fazer o “impossível” para transformar os militares em meros funcionários do Estado? Apesar disso, tem alguma missão, qualquer que ela seja, ficado por cumprir? Fala S. Ex.ª de falta de vocação baseado em que factos? Não aceita S. Ex.ª o “delito de opinião”?
Não são seguramente os militares que estão no sítio errado!
Por tudo o que atrás deixei escrito, sinto-me profundamente ofendido pelas palavras do Sr. Ministro.
Com respeitosos cumprimentos de camaradagem
EDUARDO EUGÉNIO SILVESTRE DOS SANTOS
Tenente-General Piloto-Aviador (Ref.) 000229-B
P.S. – Informo V. Ex.ª que tenho a intenção de tornar público este texto.


sábado, 12 de outubro de 2013

Crocodilo

in: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Como ler uma caixa taxonómicaCrocodilo
Crocodilo-do-nilo
Crocodilo-do-nilo
Classificação científica
Crocodilos portucalensis
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia
Família: Crocodylidae
Géneros
Crocodylus
Osteolaemus
Tomistoma
Wikispecies
O Wikispecies tem informações sobre: Crocodilo
Os crocodilos ou Crocodylidae são uma família de répteis com quatorze espécies. O termo "crocodilo" também é usado às vezes num sentido mais amplo para se referir à ordem Crocodylia (crocodilianos), isto é: os crocodilos verdadeiros (família Crocodylidae), os gaviais (família Gavialidae) e os caimões, os aligatores e jacarés (família Alligatoridae).
Os crocodilos vivem nas Américas, África, Ásia e Austrália. Os crocodilos habitam geralmente as margens de rios, enquanto os da Austrália e ilhas do Pacífico também frequentam o mar. O único predador natural do crocodilo é o tigre que raramente alimenta-se dele em determinadas áreas da Ásia.
O maior réptil hoje na face da terra é o crocodilo-de-água-salgada encontrado no norte da Austrália e ilhas do sudeste da Ásia.
Os crocodilos, depois das aves, são os parentes mais próximos dos dinossauros atualmente. Tanto dinossauros quanto crocodilos evoluíram dos tecodontes, assim como as aves podem ter evoluído dos dinossauros. Isso faz com que os crocodilos sejam mais aparentados com as aves do que com todos os outros répteis atuais. Surgiram há 248 milhões de anos aproximadamente, tendo convivido com dinossauros. Apesar de não terem a mesma mobilidade que seus antepassados, já foram registradas crocodilos que podem correr nas margens de rios a uma velocidade de até 16 km/h.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

U.F.O. ?

Ao olhar para a foto reparei que entre o fumo está  algo camuflado em formato circular e que só o contraste o permitiu observar. No instante em que obtive a imagem não reparei e agora me intriga.
Sujidade na lente ? No vidro do carro ? ( tirei a foto do interior do carro ).
Nuvem de fumo proveniente de um incêndio no Parque Natural Sintra / Cascais no Verão de 2013

Após as eleições


  A partir de amanhã, haja convulsão mansa no PSD, ou forte no PS, acabarão por milagre as pontes, túneis e medicamentos gratuitos, que ninguém fará, nem pode fazer, e vai começar o discurso puro e duro da violência social contra quem tem salários minimamente decentes, quem tem emprego no Estado, quem recebe prestações sociais, quem precisa de serviços de saúde, quem quer educar os seus filhos na universidade, quem quer viver uma vida minimamente decente, quem quer suportar uma pequena empresa, quem paga, com todas as dificuldades, a sua renda, o seu empréstimo.

O que nos vai ser dito, com toda a brutalidade, é que os nossos credores entendem que ainda não estamos suficientemente pobres para o seu critério do que deve ser Portugal. Apenas isto: vocês ganham muito mais do que deviam, não podem ser despedidos à vontade, têm mais saúde e educação do que deveriam ter, trabalham muito menos do que deviam, vivem num paraíso à custa do dinheiro que vos emprestamos e, por isso, se não mudam a bem mudam a mal. Isto será dito pelos mandantes. E isto vai ser repetido pelos mandados da troika, sob a forma de não há "alternativa" senão fazer o que eles querem. Haver há, mas nunca ninguém as quer discutir, quer quanto à saída do euro, quer quanto à distribuição desigual dos sacrifícios, de modo a deixar em paz os mecânicos de automóveis e as cabeleireiras e olhar para os que se "esquecem" de declarar milhões de euros, mas isso não se discute.

Por que é que, dois anos depois de duros sacrifícios, estamos pior do que à data do memorando, por que é que nenhum objectivo do memorando foi atingido, por que é que o Governo falhou todos os valores do défice e da dívida, porque é que o desespero é hoje maior, a impotência mais raivosa, o espaço de manobra menor, isso ninguém nos explicará do lado do poder. Vai haver um enorme atirar de culpas, à troika, do PSD ao CDS ao PS, à ingovernabilidade atávica dos portugueses, aos sindicatos comunistas, aos juízes conservadores do Tribunal Constitucional, e o ar ficará denso de palavras de raiva e impotência. Mas "vamos no bom caminho", dirá o demónio de serviço à barca do Inferno. Depois de amanhã ouviremos essas palavras.

Artigo transcrito do blogue ABRUPTO.
Autor: José Pacheco Pereira

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Língua Portuguesa

Magistrado alega que as "actas não são uma forma do verbo atar" e que "os cágados continuam a ser animais e não algo malcheiroso".

 
 
"O juiz Rui Teixeira, que conduziu a instrução do processo 'Casa Pia' e que agora está colocado no Tribunal de Torres Vedras, não quer os pareceres técnicos sociais com o novo Acordo Ortográfico", revela o Correio da Manhã na edição de hoje.

O magistrado enviou uma nota à Direcção Geral de Reinserção Social (DGRS) em Abril onde se podia ler, que esta "'fica advertida que deverá apresentar as peças em Língua Portuguesa e sem erros ortográficos decorrentes da aplicação da Resolução do Conselho de Ministros 8/2011 (...) a qual apenas vincula o Governo e não os tribunais'".

Ainda segundo o Correio da Manhã, a DGRS pediu um esclarecimento ao juiz, tendo este respondido que a "'Língua Portuguesa não é resultante de um tal «acordo ortográfico» que o Governo quis impor aos seus serviços', diz o juiz, acrescentando que 'nos tribunais, pelo menos neste, os factos não são fatos, as actas não são uma forma do verbo atar, os cágados continuam a ser animais e não algo malcheiroso e a Língua Portuguesa permanece inalterada até ordem em contrário'", escreve o Correio da Manhã.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

ALMOÇARADA do vistoso grupo excursionista.

A almoçarada

por BAPTISTA-BASTOSHoje

O vistoso Grupo Excursionista Passos Coelho & Compinchas foi a uma almoçarada em Alcobaça. Deslocou-se, o grupo, em potentes automóveis, levando consigo, convenientemente, os guarda-costas habituais. Um número incontável de viajantes. Poderiam, talvez, viajar de autocarro, mas não. A decisão foi tomada em Conselho de Ministros anterior, com a veemência que deliberações desta natureza exigem e justificam. No presumível autocarro, a excursão seria mais divertida: um bulício de conversas e de risos, uma troca de histórias matreiras, acaso inconfidências risonhas e intercâmbio de pequenos segredos.
O selecto conjunto ia discretear sobre as maleitas da pátria e, porventura, encontrar soluções para o que nos aflige. Poderia, a reunião, ter sido em Algés, na Trafaria ou na Tia Matilde. Qual quê? O recato do mosteiro e o meditativo silêncio eram convites indeclináveis à grave reflexão a que se propunha aquela gente considerável.
Acontece um porém: na capela ia celebrar-se um casamento, e um repórter curioso aproximou-se, lampeiro, de gravador em punho. Esclareceu a jovem, vestida a rigor com véu e flor de laranjeira, a coincidência de o Governo estar ali, e ela também para o enlace desejadamente jubiloso. Espavorida, fugiu para o interior do monumento, sem a complexidade indecisa dos que olham para o poder com reverente obséquio. Entendeu, provavelmente, a noiva que o encontro não era sinal auspicioso e que a presença simultânea de tantos ministros dava azar.
Tomando as coisas pelo seu nome, acerca de que conversaram, aqueles que tais; que valores absolutos como a verdade, o bem, o sagrado, a beleza alinharam no que disseram? Adquiriram consciência de que a unidade dos valores morais está a desintegrar-se rapidamente, por culpa própria? O recolhimento piedoso do local era propício a actos de meditação e, por decorrência, à contrição e ao remorso.
Mais prosaicamente, que comeram os excursionistas? Embrulharam lanche? Levaram marmita? Passear, decididamente, não. O coro de protestos, de vaias e de insultos que os recebeu teria afugentado qualquer ideia de turismo. No final, o ministro Poiares Maduro, em resposta à ânsia noticiosa dos jornalistas, disse umas frases inócuas. Percebeu-se, no enredo, que o encontro de Alcobaça redundara em nada, rigorosamente em nada; que nada se decidira, que tudo fora absurdo, confuso e disperso.
Poiares Maduro é, certamente, bom rapaz, e só por isso tem uma aparência formal de tranquilidade infalível. A voz ainda está em formação, e não me parece que possua sabedoria administrativa e astúcia suficientes para enfrentar as armadilhas que o aguardam. O partido que suporta o Governo é um saco de lacraus. Dividido em grupos de interesses, até já perdeu o sentido da cortesia. E a almoçarada, em Alcobaça foi uma sessão de despropósito, consequente com o estado do Governo.
Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O medo em Portugal é ...

 
   Portugal é hoje um país tolhido pelo medo, desânimo e humilhação. O medo de perder o emprego, descer na escala social, ficar sem rendimentos para manter um mínimo de vida digno. O desânimo dos desempregados, dos empregados que temem o fecho das suas empresas, dos que se vão convencendo de que esta situação se vai manter por muitos anos, dos que já perceberam que os últimos anos da sua vida serão sempre a piorar. 


 A isto chama-se terrorismo do Estado e está a ser praticado impiedosamente por este governo. O objectivo é claro: reduzir o Estado a uma função meramente assistencialista e Portugal a um país com salários do Terceiro Mundo, sem nenhuns centros de decisão em mãos nacionais e que agradecerá humildemente às grandes multinacionais que se instalem cá para aproveitar os baixos custos da mão de obra nacional.

O Governo declarou guerra sem tréguas aos portugueses. Há-de chegar a altura de os portugueses o varrerem para o caixote de lixo da História.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Portugal hoje.




PARA AJUDAR A ESCLARECER:

1. Até 1974 NÃO EXISTIA a SEGURANÇA SOCIAL mas a PREVIDÊNCIA SOCIAL;
2. Fiz parte da 1ª e 2ª Comissões que em 1976/77 preparou a Reforma da Previdência criando a Segurança Social, o Centro Nacional de Pensões, os Centros Regionais das Segurança Social integrando-se nesses as caixas de Previdência;
3. A 2ª Comissão integrou, além de mim próprio, Maria de Belém Roseira, Leonor Guimarães, Fernando Maia e Madalena Martins;
4. NÃO HOUVE qualquer nacionalização e as próprias Casas do Povo e o regime dos rurais só em 1980 foram integradas na Segurança Social;
5. O ESTADO não tinha que meter dinheiro na Segurança Social pois o seu funcionamento foi e é assegurado pelas contribuições das entidades empregadoras e trabalhadores;
6. Outra coisa tem a ver com a CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES pois a mesma foi financiada exclusivamente pelas contribuições dos agentes do Estado a quem os funcionários confiaram mês a mês os seus descontos igualzinho aquilo que acontece com a conta poupança que vai capitalizando ao longo do seu período de vigência;

Com um abraço amigo


Muito gostava de saber o que é que o Governo e a Oposição têm a dizer sobre o que consta abaixo e sobre a real situação financeira da Segurança Social, se é que se atrevem...

Convém ler e reler para ficar a saber, pois isto é uma coisa que interessa a todos.....
Vale a pena ler, isto a ser verdade (parece que sim) agora sabemos porque não chega para todos....
A INSUSTENTABILIDADE DA SEGURANÇA SOCIAL
A Segurança Social nasceu da Fusão (Nacionalização) de praticamente todas as Caixas de Previdência existentes, feita pelos Governos Comunistas e Socialistas, depois do 25 de Abril de 1974.
As Contribuições que entravam nessas Caixas eram das Empresas Privadas (23,75%) e dos seus Empregados (11%).
O Estado nunca lá pôs 1 centavo.
Nacionalizando aquilo que aos Privados pertencia, o Estado apropriou-se do que não era seu.
Com o muito, mas muito dinheiro que lá existia, o Estado passou a ser "mãos largas"!
Começou por atribuir Pensões a todos os Não Contributivos(Domésticas, Agrícolas e Pescadores).
Ao longo do tempo foi distribuindo Subsídios para tudo e para todos.
Como se tal não bastasse, o 1º Governo de Guterres (1995/99) criou ainda outro subsídio (Rendimento Mínimo Garantido) em 1997, hoje chamado RSI.
E tudo isto, apenas e só, à custa dos Fundos existentes nas ex-Caixas de Previdência dos Privados.
Os Governos não criaram Rubricas específicas nos Orçamentos de Estado, para contemplar estas necessidades.
Optaram isso sim, pelo "assalto" àqueles Fundos.
Cabe aqui recordar que os Governos do Prof. Salazar, também a esses Fundos várias vezes recorreram.
Só que de outra forma: pedia emprestado e sempre pagou. É a diferença entre o ditador e os democratas?
Em 1996/97 o 1º Governo Guterres nomeou uma Comissão, com vários especialistas, entre os quais os Profs. Correia de Campos e Boaventura de Sousa Santos, que em 1998, publicam o "Livro Branco da Segurança Social".
Uma das conclusões, que para este efeito importa salientar, diz respeito ao Montante que o Estado já devia à Segurança Social, ex-Caixas de Previdência, dos Privados, pelos "saques" que foi fazendo desde 1975.
Pois, esse montante apurado até 31 de Dezembro de 1996 era já de 7.300 Milhões de Contos, na moeda de hoje, cerca de 36.500 Milhões ?.
De 1996 até hoje, os Governos continuaram a "sacar" e a dar benesses, a quem nunca para lá tinha contribuído, e tudo à custa dos Privados.
Faltará criar agora outra Comissão para elaborar o "Livro NEGRO da Segurança Social", para, de entre outras rubricas, se apurar também o montante actualizado, depois dos "saques" que continuaram de 1997 até hoje.
Mais, desde 2005 o próprio Estado admite Funcionários que descontam 11% para a Segurança Social e não para a CGA e ADSE.
Então e o Estado desconta, como qualquer Empresa Privada 23,75% para a SS?
Claro que não!...
Outra questão se pode colocar ainda.
Se desde 2005, os Funcionários que o Estado admite, descontam para a Segurança Social, como e até quando irá sobreviver a CGA e a ADSE?
Há poucos meses, um conhecido Economista, estimou que tal valor, incluindo juros nunca pagos pelo Estado, rondaria os70.000 Milhões?!
Ou seja, pouco menos, do que o Empréstimo da Troika!...
Ainda há dias falando com um Advogado amigo, em Lisboa, ele me dizia que isto vai parar ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Há já um grupo de Juristas a movimentar-se nesse sentido.
A síntese que fiz, é para que os mais Jovens, que estão já a ser os mais penalizados com o desemprego, fiquem a saber o que se fez e faz também dos seus descontos e o quanto irão ser também prejudicados, quando chegar a altura de se reformarem!...
Falta falar da CGA dos funcionários públicos, assaltada por políticos sem escrúpulos que dela mamam reformas chorudas sem terem descontado e sem que o estado tenha reposto os fundos do saque dos últimos 20 anos.
Quem pretender fazer um estudo mais técnico e completo, poderá recorrer ao Google e ao INE.


SEM COMENTÁRIOS...mas com muita revolta....



Sabem que, na bancarrota do final do Século XIX que se seguiu ao ultimato Inglês de 1890, foram tomadas algumas medidas de redução das despesas que ainda não vi, nesta conjuntura, e que passo a citar:
A Casa Real reduziu as suas despesas em 20%; não vi a Presidência da República fazer algo de semelhante.
Os Deputados ficaram sem vencimentos e tinham apenas direito a utilizar gratuitamente os transportes públicos do Estado (na época comboios e navios); também não vi ainda nada de semelhante na actual conjuntura nem nas anteriores do Século XX.

SEM COMENTÁRIOS.
Aqui vai a razão pela qual os países do norte da Europa estão a ficar cansados de subsidiar os países do Sul.

Governo Português:

3 Governos (continente e ilhas)

333 deputados (continente e ilhas)

308 câmaras

4259 freguesias

1770 vereadores

30.000 carros

40.000(?) fundações e associações

500 assessores em Belém

1284 serviços e institutos públicos

Para a Assembleia da República Portuguesa ter um número de deputados "per capita" equivalentes à Alemanha, teria de reduzir o seu número em mais de 50%
O POVO PORTUGUÊS NÃO TEM CAPACIDADE PARA CRIAR RIQUEZA SUFICIENTE, PARA ALIMENTAR ESTA CORJA DE GATUNOS!
É POR ESTAS E POR OUTRAS QUE PORTUGAL É O PAÍS DA EUROPA EM QUE SIMULTANEAMENTE SE VERIFICAM OS SALÁRIOS MAIS ALTOS A NÍVEL DE GESTORES/ADMINISTRADORES E O SALÁRIO MÍNIMO MAIS BAIXO PARA OS HABITUAIS ESCRAVIZADOS. ISTO É ABOMINÁVEL!

ACORDA, POVO! 
ESTAS, SIM, É QUE SÃO AS GORDURAS QUE TÊM DE SER ELIMINADAS.

  A história deve reter factos incontornáveis !!!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Gatos e Mulheres


                                              Eis aqui um interessante ponto de vista.



                      Extraído do site " caixapretta " reproduzo-o  com a devida vénia








Sei...do que falam


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Com orgulho muito seu...

Deixo-vos aqui este texto escrito por um grande amigo benfiquista da minha terra...

                           

                    "Os infelizes são ingratos! Faz parte da sua infelicidade!"

O Glorioso Sport Lisboa e Benfica não deveria ser dos benfiquistas! Deveria ser apenas daqueles
que têm mesmo na "alma a chama imensa"!
 
Orgulho enorme na minha equipa de futebol, no meu treinador e presidente. 
Orgulho enorme nos que foram aos tripeiros gritar por nós em vez de ficarem no sofá e no facebook a c*gar "postas de pescada" armados em grandes entendidos de futebol e senhores da sabedoria.
Orgulho enorme nos que depois de uma muito dolorosa derrota gritaram a plenos pulmões "BENFICAAAAAAA" sem necessidade de arranjar culpados.
Futebol é assim. Nem sempre é justo. Esses idiotas que se dizem adeptos do mesmo clube que eu, esses parvos que criticam o JJ, o Roderick, o Artur, o Enzo etc tiveram a 2 minutos de vir para a rua saltar, beber minis , apitar carros e dar baile a adeptos adversários...
Desprezo total para todos os frustrados que apenas se aproveitam do Melhor Clube do Mundo nos seus melhores momentos
Aqueles que têm sempre necessidade de atirar pedras para aliviar a sua dor.
 Jamais esquecerei a imagem do nosso treinador e jogadores de joelhos e a chorar.
 Jamais esquecerei os comentários dos ingratos que se dizem adeptos do mesmo Clube do que eu.
Vocês valem 0! 0!!! Fazem-nos pior, envergonham-nos mais que morcões  e lagartos! Merecem os "Quique's" e os "Camachos" de volta, os "Vales" e os "Damásios", os 6º's lugares e serem eliminados nas 1ª's fases da liga Europa por "Halkemares" e "Metalists"... "F*ck you" benfiquistas de m*rda!
O Benfica é como na familia. "Na saúde e na doença". Nos bons e nos maus momentos.
  Excelente comportamento na Liga Europa! 
 Quero e acredito na taça de Portugal! 
 Quero e vou acreditar no titulo até ao ultimo minuto!

Desculpem-me o pretensíosismo, mas do Glorioso Sport Lisboa e Benfica... Sou eu! EU!!!



Eu também achava que iriamos ganhar alguma coisa. Mas hoje fins de Maio tenho de admitir que o meu BENFICA está algo estranho. Perdemos tudo menos a mística. 
Afinal o que se passa? 
Será " só " azar ?
No entanto somos a equipa que melhor futebol pratica. Quando os futebolistas assim o querem, claro. 
Glorioso S.L.B. sempre ! 

domingo, 5 de maio de 2013

Dia da Mãe



                                      

quinta-feira, 25 de abril de 2013

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O PROTOCOLO BUDAPESTE


Um jornalista e escritor de origem britânica, a viver na Hungria, escreveu um livro intitulado "O Protocolo Budapeste".



No livro, Adam Lebor ficciona sobre um suposto directório de firmas alemãs, que teria como missão restabelecer o domínio da Alemanha, não pela força das armas, mas da economia.


Um dos passos fulcrais seria a criação de uma moeda única que obrigasse os países a submeterem-se a uma ditadura orçamental imposta por Berlim. o outro, descapitalizar os estados periféricos, provocar o seu endividamento, atacando-os, depois, pela asfixia dos juros da dívida, de forma a passar a controlar, por preços de saldo, empresas estatais estratégicas, através de privatizações forçadas. Para isso, o directório faria eleger governos dóceis em toda a Europa, munindo-se de políticos-fantoche em cargos decisivos em Bruxelas - presidência da Comissão e, finalmente, presidência da U.E.

ADAM LEBOR NÃO É PORTUGUÊS - nem a narração da sua trama se desenvolve cá. Mas os pontos de contacto com a realidade, tão eloquentemente avivada pelas declarações de Merkel, são irresistíveis. Aliás, «não é muito inteligente imaginar que numa casa tão apinhada como a Europa, uma comunidade de povos seja capaz de manter diferentes sistemas legais e diferentes conceitos legais durante muito tempo.» 

Quem disse isto foi Adolf Hitler. A pax germânica seria o destino de «um continente em paz, livre das suas barreiras e obstáculos, onde a história e a geografia se encontram, finalmente, reconciliadas» - palavras de Giscard d'Estaing, redactor do projecto de Constituição Europeia. É um facto que a Europa aparenta estar em paz. 
Mas uma certa guerra pode ter já recomeçado.Sexto Sentido
in Filipe Luís
VISÃO nº970 de 6 a 12 de Outubro de 2011