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domingo, 27 de maio de 2012

Dia a dia.

Hoje começo a achar que não merece a pena estar a preocupar-me demasiado com o dia seguinte, não adianta e só cria um estado de ansiedade de alguma forma injustificável porque o que estiver de ser será e então terei de encontrar solução se o que for não se solucionar por si.Muitos e muitos anos dei da minha vida a causas que hoje não teria feito assim, concluindo com uma razoável margem de certeza que, o mais importante de tudo se resume, afinal, em evitar pensar muito a sério no dia de amanhã.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Desemprego .

Vítor Gaspar: “A satisfação de vida de um desempregado não se recupera”

11.05.2012 - "  PÚBLICO "

" A actual crise expôs vários problemas estruturais", diz Vítor Gaspar

O ministro das Finanças considerou esta sexta-feira que o desemprego é um dos “maiores problemas” da actual crise e afirmou que “a satisfação de vida de um desempregado não se recupera”.
Vítor Gaspar falava, em inglês, durante uma intervenção, na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, sobre a crise na zona euro e o desemprego jovem.

Recordando um artigo que leu, afirmou aos membros de juventudes partidárias europeias de centro-direita: “O que o autor diz é que a maioria das pessoas se adapta surpreendentemente bem às mudanças nas suas vidas. Mesmo após acontecimentos trágicos, como a morte de um familiar ou de uma doença crónica, recuperam o bem-estar anterior quase completamente… Mas há um acontecimento para o qual isto parece não ser verdade: o desemprego."

“Comparado com outras experiências negativas, a satisfação de vida de um desempregado não se recupera, mesmo depois de estar desempregado há muito tempo”, acrescentou esta manhã, em declarações citadas pela SIC.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Normal ? Anormal ?

Não ! não vou escrever acerca do mundo. 


Tudo está bem, quando acaba bem. Não faz sentido esta mensagem ? É algo insólita ? Pois assim é este local em que edito algumas observações quotidianas. Por puro prazer.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Olha a novidade !!!

Pacheco Pereira: Pingo Doce mostra "o retrato fidedigno da nova pobreza"

Pacheco Pereira viu humilhação no caso Pingo Doce e critica a campanha que demonstra a necessidade das pessoas. Isto pode ser um rastilho para a conflitualidade. Para o sociólogo o que aconteceu mostra o empobrecimento das pessoas.
Pacheco Pereira, do PSD, foi o mais crítico, dos comentadores da Quadratura do Círculo na SIC Notícias, da campanha do Pingo Doce e do que ela mostrou. “Custa-me fazer isso em relação a uma pessoa que tenho consideração [Alexandre Soares dos Santos], a quem o País muito deve, mas cometeu um erro”. Pacheco Pereira até admite que o Pingo Doce possa não ter previsto todas as consequências, “mas há um saldo negativo quer para o país quer para o Pingo Doce”.

O ex-deputado social-democrata lembra que o país está numa situação peculiar, é como se fosse uma loja de cristal e, por isso, “é preciso cuidado”.

Para o sociólogo, há uma assimetria grande entre quem foi às lojas aproveitar os descontos e quem tomou a decisão de fazer a promoção. Para Pacheco Pereira também não é normal ter sido feita esta acção no dia 1 de Maio. Aliás, o ex-deputado do PSD foi o único a relevar a data em que foi feita a acção. Tanto António Costa, como António Lobo Xavier desvalorizaram a coincidência. Para Pacheco Pereira, não havia necessidade de se ter realizado esta campanha a 1 de Maio.

“Há muita gente que está a sofrer e com muita dificuldade e, não se podendo evitar o sofrimento e a austeridade, há, no entanto, que ter extremo cuidado no tratamento das pessoas, em particular com a sua dignidade”. Para Pacheco Pereira houve, nesta acção, humilhação de algumas pessoas. “Posso atirar um saco de moedas ao ar e as pessoas atiram-se para apanhar. Foi um bocado o que aconteceu. Quem foi lá apanhar as moedas ficou contente, mas sabe que se teve de se pôr no chão. E aí há uma certa humilhação”.

Pacheco Pereira falava das pessoas que diz ter visto, nas imagens que lhe chegaram, com vergonha de estarem naquelas filas, sujeitas a demoras de horas para serem atendidas, algumas a arrastar os sacos pelo chão. Ainda assim também não descarta a hipótese de ter havido pessoas a acorrerem ao Pingo Doce para revenderem ou noutros casos os pobres que não escondem a sua condição natural. O que chocou Pacheco Pereira foram as pessoas que não sendo pobres estão a empobrecer. “São o retrato fidedigno da nova pobreza”. A campanha demonstra “um princípio absoluto de necessidade” das pessoas que “têm de ser tratadas com muito respeito e cuidado”.

Para o sociólogo, “isto gera mais conflitualidade do que outras situações, não há nada melhor para gerar conflitualidade do que a humilhação das pessoas”.

E aponta também bateriais ao Governo. Hoje o poder “tem uma linguagem muito eufemística em relação ao empobrecimento. Há maneira de fazer diferente. Há muitas maneiras, nomeadamente não enganar as pessoas”.