A minha Lista de blogues

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Provérbios portugueses de hoje em dia.

Novos ditos populares
             
  1 - O cigarro adverte:
 _ ” o governo faz mal à saúde !”

  2 - Não roube,
  _ “ o governo detesta concorrência.”

  3 - Errar é humano.
  _ “ Culpar outra pessoa é política.”

  4 - Autarcas portugueses.
  _ ” São os mais católicos do mundo. Não assinam nada sem levar um terço.

  5 - Se bem que…
  _ ”  o salário mínimo deveria chamar-se gorjeta máxima”.

  6 - Feliz foi Ali-Babá que:
  _ ” não viveu em Portugal e só conheceu 40 ladrões!!!...”

  7 - Não deixe de assistir
  _ ” ao horário político na TV:
  _ Talvez seja a única oportunidade de ver políticos portugueses em “ cadeia nacional ”.

  8 – O maior castigo.
  _ ” para quem não se interessa por política é que será governado pelos que se interessam.

  9 - Os políticos.
  _ ” são como as fraldas... 
  _ Devem ser trocados com frequência, e sempre pelo mesmo motivo... Eça de Queirós.

  10 - Os líderes.
  _ ” das últimas três décadas ou sucedem a si próprios ou então criam clones dos seus tiques."

  11 - Os partidos.
  _ ” tomaram conta do Estado e puseram o Estado ao seu serviço.”

  12 - A frase do dia é de Alberto João Jardim:
  _ O que penso sobre o aborto ?!...
  _ Considero-o um péssimo Primeiro-ministro e está a governar muito mal o País.

  13 - Notícia de última hora !
  _ “ Fiscais da ASAE, brigada de inspecção da higiene alimentar, acabam de encerrar a Assembleia da República.“
   Motivo: Comiam todos no mesmo tacho !

  14 – Bom para Portugal !
  _ ” Sou totalmente a favor do casamento gay entre os políticos.
  _ Tudo que possa contribuir para que eles não se reproduzam é bom para o país..."

  15 - Candidatos:
  _ ” Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam
 recompensas;
   _ hoje em dia, pedem votos ”.

  16 - País desenvolvido:
  _ ” não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos usam transporte público ”.
 
17 - Austeridade é quando
  _ ” o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até deixarmos de ter dinheiro para pagar as nossas ".

 

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O bom alentejano.


“ALENTEJANÊS”
Todo o bom alentejano “abala”, para um sítio qualquer, que normalmente é já ali. O ser já ali é uma forma de dizer que não é muito longe, mas claro que qualquer aldeia perto aqui no Alentejo está no mínimo a cerca de 30km. Só um alentejano sabe ser alentejano!
Um alentejano “amanha” as suas coisas, não as arranja, um alentejano tem “cargas de fezes”, não tem problemas, um alentejano vai “à do ou à da…” não vai a casa de…, um alentejano “inteira-se das coisas” não fica a saber… No Alentejo não há aldrabões há “pantomineiros” e aqui também não se brinca, “manga-se”.
No Alentejo não se deita nada fora, “aventa-se” qualquer coisa e come-se “ervilhanas” ou “alcagoitas” (amendoins) e “malacuecos” (farturas). Os alentejanos não espreitam nada nem ninguém, apenas se “assomam”… E quando se “assomam” muitas vezes podem mesmo ter dores nos “artelhos” (tornozelos)!
Muitas vezes viaja-se de “furgonete” (carrinha de caixa aberta), algo que pode deixar as pessoas “alvoreadas” (desassossegadas). Quando algo não corre bem, é uma “moideira” (chatice) e ficamos “derramados” (aborrecidos) com a situação, levando muitas a vezes a que as pessoas acabem por “guerrear” (discutir) umas com as outras e a fazerem grandes “escabeches” (alaridos).
“Ainda-bem-não” (regulamente) as pessoas tem que puxar pela “mona” (cabeça) para se desenrascarem quando muitas vezes a solução dos seus problemas está mesmo “escarrapachada” (bem visível) à sua frente.

Não estou “repesa” (arrependida) de ter escrito esta pequena crónica, com vista a lembrar detalhes do património oral que nos é tão próximo e muitas vezes de “bradar aos céus”. “Dei fé” (pesquisei) a algumas expressões e tentei não vos criar, a vós leitores, uma grande “moenga”, apenas quero que guardem algumas destas expressões na vossa “alembradura” (lembrança)!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Marcelo Caetano & José Saramago.

Dr: Marcelo Caetano Presidente do Conselho em Abril de 1974

José Saramago Prémio Nobel da Literatura atribuído em 8 de Outubro de 1998